A Última Estação chega ao Brasil com mais de um ano de atraso, mas isso não interfere na qualidade da produção que retrata os momentos finais da vida do escritor russo Liev Tolstói. Na trama Tolstói está se dedicando à religião e assim abdicando de seus bens, sua esposa é contra e entre os homens que apoiam seu marido se vê só, até que um jovem aparece para ser assistente do escritor e começa a compreender melhor as escolhas e intenções de cada um. O casal Tolstói tem uma quimíca muito boa e rendem risos e lágrimas durante o filme, a recriação da época em questão é generosa mesmo em detalhes infímos. O texto traz a tona a simplicidade do homem que escreveu romances de grande repercussão como Anna Karenina e Guerra & Paz, mostra a musa inspiradora não como uma mulher submissa, mas sim uma pessoa com sentimentos e opniões fortes digna de ser musa de um gênio e peça chave na criação de personagens tão marcantes. O filme é pouco monótono o que influencia muitas pessoas a não terem interesse por ele, mas com um pouco de paciência e atenção A Última Estação agrada e encanta de maneira inexplicável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário