Novo filme de Tony Scott e apesar de dizerem que o estilo está diferente ele não está. A introdução com cenas das locações sob uma trilha bacana, Scott faz isso na maioria de seus filmes exatamente para criar uma identificação prévia entre o público, isso já havia sido feito em Chamas da Vingança mostrando o México e Seqüestro do Metro 123 em Nova York. O roteiro bem escrito ajuda bastante para tornar tudo tão rápido quanto o trem, alguns personagens são colocados na trama sem muita relevância para o filme, mas isso não estraga o resultado. A direção de arte e fotografia são maravilhosas e trazem uma textura consistente e cores vivas à película. Os atores fazem uma boa apresentação e merecem créditos por dar mais brilho para a história, que é simples porém nos prende de maneira intensa, acompanha o primeiro dia de trabalho de um rapaz em uma empresa ferroviária da Pensilvânia juntamente com o experiente maquinista Frank após um erro de outro funcionário um trem segue desgovernado pelos trilhos do estado destruindo tudo a sua frente e é esta dupla que tentará salvar uma cidade da destruição catastrófica. Pode não ser o melhor filme de Tony Scott, mas com certeza já é um passo em direção ao cinema cheio de estilo e profundidade que estava acostumado a fazer.
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