O cenário é a Holanda durante a ocupação Alemã na segunda guerra mundial, um homem aparece no meio da noite, as sombras o cobrem e ele faz uma proposta para Rachel, judia em fuga. Esta é a sintese do filme A Espiã onde pessoas encobertas por sombras oferecem auxílio, mas sempre com segundas intenções e é assim seguindo os conselhos de outros que Rachel se torna Ellis, a espiã. Com uma ambientação perfeita e um roteiro que faz uma homenagem ao gênero de espionagem em cada um dos detalhes este filme abusa das sub-tramas e reviravoltas, mas desenvolve bem sua história o que o torna mais belo ainda. A atriz holandesa que interpreta Rachel/Ellis consegue sintetizar as dificuldades para se tornar um outro alguém como se já tivesse vivido a situação. A Espiã acolhe um gênero esquecido e o dá forças e isso sem comprometer o texto, sem torna-lo entediante. Esbanjando criatividade e técnica este filme conta a história de uma fugitiva para apenas dizer que independente dos disfarces seremos sempre os mesmos por baixo deles.
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