Um casal de lésbicas com dois filhos, Joni de 18 anos e Laser de 15, tem que enfrentar um encontro com o doador do esperma que deu origem aos seus filhos. Parece pouco como sinopse, mas não é. Minhas Mães e Meu Pai sai do lugar comum de porta-voz do movimento homossexual e utiliza lindamente esta família diferente, para os mais puritanos, para mostrar que qualquer casal seja ele de cor ou sexualidade diferente da maioria enfrentam problemas com os filhos e também conjugais. Annete Bening faz a mãe masculinizada fora de qualquer esteriótipo, Julianne Moore a mãe sonhadora e esse equilibrio mantém o filme nos trilhos para a chegada de Paul, que acaba sendo o artífice das discussões. Acima de tudo Minhas Mães e Meu Pai tem um roteiro simples e direto que mostra que qualquer família pode ser funcional e também desestruturada, e no seu cunho liberal se apega aos valores mais tradicionais, o mais importante não é onde se cria e sim como.
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