Muitos torceram o nariz após assistirem ao filme pois tinham a expectativa de repitir a dose de Cloverfield. MOnstros apesar do título não tem tanto a participação destes seres sinistros, o que importa aqui é o drama. O roteiro remonta de certa forma o filme mencionado por causa do formato de gravação, mas com uma visão pessoal da problemática. Um rapaz tem como resgatar a filha de um milionário e lavá-la a salvo para a casa do pai. O romance Shakespeariano que acontece entre eles durante uma invasão alienigêna é estruturado na premissa de anti-herói protetor e a donzela em perigo, mesmo que esta donzela não seja assim tão indefesa. O roteiro costura bem a trama para que não apareçam lacunas, a filmagem feitas por câmeras digitais profissionais e amadoras criam a perspectiva de proximidade com a situação dos personagens e quando os monstros aparecem o desespero é verdadeiro e os efeitos bem elaborados. Monstros consegue ser original, já o público acostumado com filmes que se repetem, se acomodam e preferem as baboseiras mastigadas e regurjitadas de sempre e critica o filme sem se preocupar em avaliar o contexto e pensar no tema.
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