Filme- Na Natureza Selvagem (2007)

Na Natureza Selvagem acompanha a vida de Chris Mccandless um jovem de classe média que sente a vida de maneira adversa e assim se propõe a atravessar o país em direção ao Alasca. A busca pela identidade do jovem é intensa, tão intensa que ele muda seu nome como forma de materializar tal mudança. A fotografia do filme é muito boa o que ajuda a criar certa plasticidade entre personagem e a natureza que é parte do cenário e de certa forma também personagem na trama. O mais bonito é como o jovem mochileiro conhece, emociona e encanta as pessoas que encontra em seu caminho, mérito total de Emile Hursch, relações acentuadas pela trilha sonora claustrofóbica e emotiva criada por Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam. Sean Penn dirige o filme de maneira sóbria, distante do que está acostumado a fazer como ator e por isso a torna tão pessoal e comovente.

Filme- Janela Indiscreta (1954)

Alfred Hitchcock é conhecido por ser o mestre do suspense, mas em Janela Indiscreta ele se supera e se torna simplesmente Mestre. James Stewart interpreta um fotográfo que impossibilitado de trabalhar por causa de uma perna quebrada começa a observar os vizinhos e desconfia que um deles tenha assassinado a esposa. Neste filme Hitchcook mostra a diferença do trabalho com qualidade, não há informações verbais sobre a profissão do personagem nem o motivo pelo qual o mesmo quebrou a perna, os recursos são visuais, chegamos a tais conclusões pelas pistas deixadas em cena, isso é chamado de exposição e é bem utilizada aqui. Os ângulos de filmagem são geniais e o resultado sensacional. A fascinação de Hitchcock por loiras está forte na presença de Grace Kelly. Vendo este filme nos tornamos tão voyers quanto o personagem de Stweart e não só deste filme, mas da obra completa deste diretor tão instigante.

Filme- Os Simpsons (2007)

Demorou muito até que decidissem fazer o filme dos Simpsons, para ser mais exato levou 19 temporadas e 166 roteiros diferentes para que pudessemos ver a família nas telonas. O filme prima pela premissa que a série utilizava no seu início, quando era permeado pelo humor negro, cheio de piadas ofensivas. Homer em mais um de seus atos impensados acaba desencadeando um apocalipse ambiental em Springfield, logo ele e sua família são caçados na cidade. As maluquices que tornaram essa série um sucesso estão no filme e diferente da série que suavizou com o tempo o filme traz um humor corrosivo. Talvez por causa das incessantes revisões de roteiro o filme é agitado, não há excessos no roteiro. Com todos os ingredientes na medida certa, Os Simpsons faz nos cinemas o que há muito não faz nas telinhas e dá um gás novo para a série revitalizando seu estilo e piadas.

Filme- Rejeitados pelo Diabo (2005)

Continuação de A Casa dos Mil Corpos. Os eventos neste filme se passam imediatamente depois dos eventos do primeiro filme. A polícia invade a casa da família Firefly e os sobreviventes deverão lutar para se manter vivos. Para esta sequência retornam Otis, Babe e o hilário e sinistro Capitão Spaulding. Se o primeiro filme foi uma homenagem aos clássicos este já não repete a fórmula, é visível a intromissão midiática Hollywoodiana, não há tantas mutilações e existe a busca do politicamente incorreto apenas para atingir um grande público. Ainda existem pontos positivos; Zombie amadurece seus estilo como diretor e arrisca um pouco mais, sainda da sua zona de conforto, as artes do poster são incríveis e o final no bom e velho estilo matar ou morrer ao som de "Freebird" é excelente.

Filme- A Casa dos Mil Corpos (2003)

Debute de Rob Zombie na direção de filmes, afinal o mesmo ja havia dirigido videoclipes de sua antiga banda White Zommbie. Quatro jovens tem problemas no carro e buscam ajuda em uma casa muito misteriosa, nesta casa vive a família Firefly, loucos, bizarros e sádicos que vão atormentar a vida, e a morte também, destes jovens. As preferências de Zombie por clássicos é nítida pela granulação da película, textura das cores, inserção de imagens em preto e branco e o programa bizarro que passa na TV. Até pela escolha do roteiro simples e simbolista que recria o clima dos filmes de Vincent Price. Porém Zombie é mais sanguinário, as mutilações são muito bem produzidas e a felicidade que transparece nos rostos de Babe e Otis, enquanto eles mutilam e matam, é gênuina e dá medo. Por ter sido baseadoem clássicos e fazer bem a adaptação para o público atual este projeto alternativo se eleva ao status de clássico também, exatamente por rejuvenescer o gênero sem mutilá-lo no processo.

Filme- Monstros (2010)

Muitos torceram o nariz após assistirem ao filme pois tinham a expectativa de repitir a dose de Cloverfield. MOnstros apesar do título não tem tanto a participação destes seres sinistros, o que importa aqui é o drama. O roteiro remonta de certa forma o filme mencionado por causa do formato de gravação, mas com uma visão pessoal da problemática. Um rapaz tem como resgatar a filha de um milionário e lavá-la a salvo para a casa do pai. O romance Shakespeariano que acontece entre eles durante uma invasão alienigêna é estruturado na premissa de anti-herói protetor e a donzela em perigo, mesmo que esta donzela não seja assim tão indefesa. O roteiro costura bem a trama para que não apareçam lacunas, a filmagem feitas por câmeras digitais profissionais e amadoras criam a perspectiva de proximidade com a situação dos personagens e quando os monstros aparecem o desespero é verdadeiro e os efeitos bem elaborados. Monstros consegue ser original, já o público acostumado com filmes que se repetem, se acomodam e preferem as baboseiras mastigadas e regurjitadas de sempre e critica o filme sem se preocupar em avaliar o contexto e pensar no tema.

Anime- Fullmetal Alchemist (2003-2004)

A saga dos irmãos Elric, Edward e Alphonse, que após a perda da mãe tentam recriá-la através da alquimia, mas algo sai errado e Edward perde um braço e uma perna e Alphonse quase morre, o fato só é evitado por que Edward fixou sua alma em uma armadura medieval. Deste ponto em diante o anime segue os irmãos na busca para extrair a alma da armadura. O anime é muito bem desenhado com sombreados e cores opacas que assustam em determinados momentos e em algumas sub-tramas vemos contextos históricos muito bem elaborados que confirmam a beleza do anime. Muita magia e conhecimento são colocados aqui e diversas cenas de ação também para mostrar a jornada destes irmãos que não podem contar com mais ninguém, só um ao outro.

Filme- Homem de Ferro 2 (2010)

Continuação do filme de 2008 e ainda melhor que o original por ter já fundamentada a idéia do que é o Homem de Ferro. Aqui não há mais a busca por ser um herói ou se manter como tal Tony Stark sente que é invulnerável e volta a ser o pedante de antes até que Whiplash aparece e ele se vê em um beco sem saída, desacreditado por seus amigos e abandonado por seus aliados ele tem a necessidade de amadurecer e compreender o por que ser um herói é tão importante. Os efeitos tem uma melhora significativa e a exploração de situações para introduzir idéias de outros personagens é grande: como o escudo do Capitão América e o martelo de Thor. Fica óbvia a idéia latente do filme dos Vingadores. A direção amadurece e busca imagens mais ousadas e criativas que ajudam na dinâmica do filme.

Filme- O Homem de Ferro (2008)

Aqui temos um exemplo claro do que a mídia pode fazer. Homem de Ferro não é um personagem tão importante no universo Marvel, mas com este filme se tornou. Tony Stark é um bilionário que não se importa com ninguém apenas com os lucros de sua empresa, que cria e vende armamentos para o exército, tudo isso muda quando sofre um atentado e se torna refém de terroristas que usam as armas criadas por Stark contra ele mesmo. A partir deste ponto vemos a jornada de um homem tentando se superar não só fisicamente, há uma superação psicológica para um homem mesquinho se tornar um herói. As sequências de ação e os efeitos são combinados maravilhosamente bem para criar um clima que supera o dos HQ's, a direção de Jon Freveau, nerd assumido, ajuda a manter esta visão e apóia a transição dos quadrinhos para as telas, e claro Robert Downey Jr. está excelente como Tony Stark, talvez por ter um estilo de vida parecido ele acabou se tornando o Homem de Ferro e não só o interpretando.

Filme- Quem Quer ser Um Milionário? (2008)

Danny Boyle fundiu seu estilo com a Bollywood para criar um conto de fadas fundamentado na realidade. O filme é ambientado na India e conta a história de Jamal, rapaz pobre que tem a chance de se tornar um milionário em um programa ao estilo de Show do Milhão. A trama é cortada a cada pergunta para mostrar como o jovem tinha as respostas de acordo com os acontecimentos em sua vida e claro tem o grande amor, a busca incessante e o motivo de Jamal ter participado do programa, Latika. Como todo filme de Boyle o estilo dinâmico de filmagem realista que segue o personagem principal nos suburbios indianos é lindo, cores, takes, close-ups, edição e montagem. A tensão corre por todo o filme aumentando as expectativas de sucesso deste jovem que passou por maus bocados em sua vida. Ganhador de 8 Oscars e sucesso de crítica e público este filme acrescenta esperança em um mundo tão deturpado por falsas idéias.

Filme- Ilha do Medo (2010)

A maioria dos diretores de Hollywood quando se tornam ganhadores do Oscar mudam a sua forma de trabalho e desta forma produzem filmes de qualidade reduzida, isso se deve muito ao fato da necessidade de agradar o grande público. Ainda bem que Martin Scorcese é diferente dos demais e ainda se preocupa com a qualidade dos seus filmes. Ilha do Medo é um thriller psicológico que segue um agente do FBI em investigação por um Hospital psiquiátrico, cheio de viradas no roteiro para prender ainda mais a audiência Scorcese não se limita, desde o inicio do filme que remete ao seu clássico “Taxi Driver” até o final onde temos de pensar sobre todo o desenvolvimento do filme para assim compreender sua intenção. O prêmio que para muitos é sinônimo de ostracismo para Scorcese é incentivo para trabalhos melhores.

Filme- P.S. Eu Te Amo (2007)

Este filme é bem a cara do público feminino que adora romances clichês, choros e uma mensagem bonitinha no final, a história começa com um casal feliz, mas Gerry descobre que tem uma doença e decide escrever cartas para motivar sua amada a continuar a vida depois que ele partir. O elenco é bom no entanto é desconexo Gerrard Butler até que faz bem o papel de homem apaixonado e alegre, já seu par romântico, Hillary Swank, nao tem o perfil para este tipo de filme, tem uma presença dramática forte que chega a se exceder em algumas cenas e se apagam em outras. O roteiro baseado em um livro segue a história do início ao fim e para não dizer que só vi pontos negativos no filme o final é bacana cheio de mensagens que realmente valem a pena serem absorvidas e cenas bem românticas. Mesmo que não siga um padrão realista no contéudo o filme afirma que amar pode ser algo eterno e sobreviver a tudo até mesmo à morte.

Filme- Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos (2010)

Histórias diversas entre membros de uma mesma familia costuram a trama do novo filme de Woody Allen. Estes encontros e desencontros que mostram o lado difícil e chato dos relacionamentos tem muito da marca do diretor, os diálogos são rápidos e remontam conversas que realmente acontecem na vida real, não há floreios sobre situações ou sentimentos afinal Woody Allen não é homem de meias palavras porém diferente da filmografia do diretor aqui não há o envolvimento, o público vê o filme e não o absorve. Ainda há o personagem caricato baseado no próprio Allen, as locações bem escolhidas, mas não há brilho. Neste filme a crônica sobre a vida parece mais superficial. Diante de uma carreira tão verborrágica Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos não acrescenta nada a não ser a saudade dos filmes antigos do diretor e a necessidade de um hiato diante de tamanha eloquência.

Série- The It Crowd (2006-2010)

Sitcom inglesa que acompanha a rotina de três amigos que trabalham na parte de tecnologia das empresas Reynholm, cheia de piadas inteligentes e com uma conexão bacana entre os atores esta série ganha em qualidade e perde por forçar o humor tipico dos ingleses. Agora em sua quarta temporada algumas mudanças estão previstas e diferente da série americana The Big Bang Theory que aposta na mesma fórmula a dinâmica muda sempre que a mesmice dá as caras. O público norte-americano não gostou de The It Crowd dizendo se tratar de um genérico da série citada anteriormente, mas pra quem curte humor inteligente, tiradas espertas e engraçadas e um leve clima de romance no mundo nerd não irá se desapontar.

Filme- O Iluminado (1980)

Adaptação Kubrickiana do livro de Stephen King e clássico do terror, o visual de cores saturadas e câmeras com closes no momento certo pode não ser o mais fiel ao texto, mas cria um clima único apoiado pela atuação do insano Jack Nicholson, recordista em indicações ao Oscar e também ganhador do prêmio. Jack Torrance é um alcolátra que consegue emprego como caseiro do Overlook Hotel no inverno, quando o Hotel está fechado ao público, neste lugar inóspito e sem contato com a civilização Jack começa a ter alucionações e alucinar a vida de sua esposa, Wendy, e o do filho, Dani. Como todos os filmes de Kubrick é um clássico e tem a assinatura do diretor, que era conhecido por ser perfeccionista e torna perfeito o filme mesmo com seus pequenos defeitos.

Série- O Iluminado (1997)

Minisérie baseado em livro homônimo de Stephen King foi feita pelo autor após o mesmo se decepcionar com o resultado do filme de 1980 dirigido por Stanley Kubrick. Sem sombra de dúvidas é mais completa que o filme e aborda fatos não mostrados que de certa forma são necessários para a compreensão dos acontecimentos, mas não tem o mesmo visual saturado e criativo do filme nem a presença de Jack Nicholson. Vale a pena conferir para complementar os conhecimentos e conceitos da obra, mas pra quem gostou do filme a série pode ser monótona e precária.

Série- Twin Peaks (1990-1991)

Todo o surrealismo de David Lynch, grande diretor do cinema norte-americano, agora pintado na tela da TV. O subtítulo da série era:"Quem Matou Laura Palmer?" e este mistério prendeu os expectadores durante parte do tempo de exibição da série, depois de solucionar o crime os roteirista ainda escreveram por um tempo pequenas histórias para render mais alguns episódios. O ponto alto é mesmo a mente distorcida de Lynch trabalhando, o mistério não fica apenas a cargo do assassinato, o diretor e criador da série é um misto de mago e louco o que torna mais agradável a apreciação deste programa que ganha muito por originalidade e perde por ter se tornado extensa e pretenciosa demais. Twin Peaks é um caminho mais fácil de conhecer a maluquice genial de Lynch sem se perder ou sentir que nada faz sentido.

Filme- Rent- Os Boêmios (2005)

Filme baseado em peça homônima cultuada na Broadway, como toda transição dos palcos para as telas perde um pouco de seu brilho original, a escolha do diretor também foi equivocada pois Cris Columbus é mais conhecidos por seus trabalhos ligados ao público infantil e isso impacta para demonstrar a maturidade do projeto. A história gira em torno de sete amigos que vivem em Nova York e tem dificuldades para atingir seus sonhos em uma época tumultuada pelo uso de drogas e a sombra da AIDS. Graças à um texto forte e uma idéia inteligente o rumo do filme se mantém mesmo que não seja direcionado para o sucesso, as canções são bem escritas e passam a verdade e o medo de se viver em uma metropole cercado por gente e mesmo assim solitários.

Filme- V de Vingança (2006)

Baseado em uma graphic novel homônimacriada pelo genial Allan Moore, V de Vingança cria uma visão futurista ditatorial onde o chanceler Sutler, personaem alusivo à Hitler, controla a Inglaterra com mãos de ferro, mas esta situação não irá durar por muito tempo pois V, um militante terrorista mascarado, vai lutar pela liberdade do povo. Filme politizado que tenta ampliar a visão do povo para seus deveres diante do governo. Hugo Weaving interpreta V, que mesmo sem mostrar seu rosto passa sentimentos variados através de sua voz e linguagem corporal, chega a ser irônico o sujeito com a máscara sorridente matar. Natalie Portman mais uma vez esbanja talento ao fazer Eve Hamond, moça salva por V que acaba se tornando uma espécie de pupila e vínculo com o mundo. A direção de John Mctiegue que antes havia trabalhado como assistente de direção de Matrix e a produção dos irmãos Wachovski garantem um estilo bem bacana para cenas de ação que chegam a lembrar Matrix. V é um personagem que reflete idéias o que fica bem delineado pelos seus ideáis libertários e o amor platônico que nutre por Eve. O final peca por tentar ser lúdico demais por trazer personagens que já haviam morrido, não que isto estrague o filme apenas reforça a idéia de que V é mais que um homem, na realidade ele é um pouco de cada um.

Filme- Irreversível (2002)

Três personagens tem suas vidas viradas de cabeça para baixo depois que ocorre um estupro. O filme, Dirigido por Gaspar Noé, literalmente é o avesso do que se espera, a partir da forma como a história é contada, de trás para a frente, até as cenas fortes e violentas, o estupro que só pode ser descrito como visceral. Tenso, violento, agressivo. Um filme polêmico e ao mesmo tempo sensível, o roteiro não se detem ao básico e vai além é muito mais interpretativo que eloquente, o que dá mais enfâse aos diálogos. Os personagens são ricos e nadam contra a correnteza de superficialidade atual, a edição bem trabalhada não deixa pistas do que irá acontecer no final( ou será o começo?) a trilha sonora com arranjos dantescos aumenta o clima tenso e a grandiosidade das cenas. A fotografia saturada no início que vai suavizando enquanto chegamos ao fim reflete o sentido do roteiro que ameniza a história em seus momentos finais. Irreversível contado inversamente nós dá a certeza de que existem coisas que não mudam, sempre serão como são. Ótimo filme. Irresistível.

Filme- Onde Vivem os Monstros (2009)

Com o roteiro baseado em um livro que não possui mais de 20 linhas Onde Vivem os Monstros é mais uma experiência ousada de Spike Jonze. Assim como na filmografia do diretor este filme tem um visual incrível de cores fortes e tons opacos. O jovem revoltado, devastado pela separação de seus pais se enfurece ao perceber que sua mãe está seguindo a vida e foge de casa para um lugar estranho que serve como moradia dos seres do título. O roteiro segue o padrão de Jonze de criticar a sociedade através de eufemismos, analogias e metáforas, os monstros são ingênuos, delicados e até inocentes muito diferente dos personagens humanos que são falsos e dissimulados. Onde Vivem os Monstros demonstra que os monstros do título não são aqueles que Max encontra, são os tormentos que infestam seu coração. Entre tantas mensagens lúdicas e parafraseadas este filme vem para preencher uma lacuna que foi deixada por sucessos como A História Sem Fim.

Filme- Letra & Música (2007)

Hugh Grant é sarcástico, Drew Barrymore carismática, dessa junção tão discrepante e exata vem uma comédia romântica muito boa que pode até ser denominada uma comédia musical. Hugh Grant interpreta o ex-integrante de uma banda que fez muito sucesso nos anos 80 que vive deste sucesso passado e tem uma oportunidade de compor uma nova canção para uma diva do pop atual, o problema é que o personagem de Grant só tem habilidade de compor músicas e não letras, é ai que entra Drew Barrymore moça tresloucada e apaixonante que o ajuda nesta ardua tarefa. Os risos são garantidos nesta comédia que mostra os efeitos do tempo e a dualidade do ser. não só por Drew ser a letra e Grant ser a música a afinação e sintonia entre eles é visível e por que não dizer sonora.

Filme- 500 Dias Com Ela (2009)

Este filme não tem medo de assumir que sua história se baseia no maior clichê da comédia romântica, tanto que começão com a narração que diz:"Esta é a história do rapaz que se apaixona pela garota". Realmente não há razões para temer, se o filme se apodera da premissa clichê é apenas isso o restante da história é bem diferente. Com uma narrativa de pedaços, ou melhor dias, não consecutivos de sua vida conjugal, que criam uma confusão no principio, mas se resolvem uma bela hora. Os desenhos como inícios de capítulos que representam as estações do ano e o humor dos personagens, que fogem do comum, é o rapaz o sonhador apaixonado e ela é o pé nochão, a razão. Com um final criativo este filme se destaca e dá um passo adiante e aprova que a criatividade em comédias românticas vai além de um bom começo e um final excelente.

Filme- Avatar (2009)

Este é o upgrade da sétima arte, exatamente por complementar todas as tecnologias antes usadas. Pode não inovar no seu roteiro que acompanha o martírio dos Na'vi inflingido por humanos gananciosos, mas os efeitos e a mitologia do povo humanóide de Pandora são os diferenciais. Parece que os alienigênas são reais tanto em suas expressões faciais quanto sua fauna e flora. A suaperação de James Cameron é algo monumental, o diretor busca sempre soluções inteligentes e idéias criativas. Com Avatar cria sua obra-prima técnica, realista nos minimos detalhes, minimalista no roteiro e grandiosa em sua realização. O visual de cores fortes e maturadas encanta aos olhos assim como as lágrimas de Neytiri criadas através de efeitos especiais porém possuem consistência real e emocionam como tal.

Filme- Gamer (2009)

Jogos de ação e RPG são unânimidades entre os adolescentes, em Gamer o jogo que os fascina é um pouco diferente de Counter Striker, Doom e tantos outros pois neste filme o personagem do jogo é real. O criador do game utiliza condenados que caso vençam todas as etapas serão libertados, tudo fica complicado quando Kable está próximo da vitória definitiva que trará sua liberdade, daí em diante o filme é uma loucura só; tiros, explosões, luta corpo a corpo e mais uma série de exageros. Muitos podem criticar dizendo se tratar de um exploitation ou non-sense, mas o termo correto seria saudosista. Muito além dos exageros, que realmente poderiam ser minimizados, há uma homenagem ao cinema de ação oitentista que era estruturado nos excessos. Gamer pode não trazer novidades, mas com certeza traz uma onda de nostalgia que remonta à fase de Schwarzenegger, Stalone, Van Dame e muitos mais.

Filme- Half Nelson (2006)

Faça o que eu mando não o que eu faço. Parece uma velha história, coisa da época de nossos avós, mas é nisto que se baseia este filme sensacional. Nelson é um professor do segundo grau que percebe a distância criada entre escola e alunos e decide quebrar esta barreira, seria fácil se Nelson não fosse viciado em drogas e eventualmente fosse flagrado por seus alunos chapado. A lição de vida e o repeito mútuo que bambeiam nesta linha tênue que é Nelson são o que o filme nos mostra de mais precioso. Ryan Gossling atua com vontade e o roteiro bem escrito, curto e grosso, o guiam para a perfeição. O que é mis triste é que este filme foi lançado no Brasil direto em DVD sem nenhum tipo de propaganda, restanto à ele um canto escuro e empoeirado nas locadoras.

Filme- Guerra ao Terror (2009)

A guerra do Afeganistão e Iraque mostrada através dos olhos de um jovem soldado que gosta do que faz e se sente deslocado quando não está em guerra. O filme´muito bonito e como identificação para o público mais jovem tem uma linguagem menos rebuscada e mais coloquial. Tenso a cada bomba desarmada, triste a cada baixa da equipe e profundo a cada diálogo. Guerra ao Terror no final dá a sensação de término de um jogo de Counter Striker e vem a lição: diferente do jogo que é aclamado como entretenimento, a guerra se torna um entretenimento que vicia por meio de ideologias mentirosas e a emergência de ser útil em um país tão competitivo.

Livro- Quando Nietzsche Chorou

Nietzsche é um filósofo atormentado, um gênio rebelde. Lou Salomé uma amiga preocupada. Joseph Breuer é o mentor de Freud e o primeiro a relatar um caso de histeria. Estes três personagens reais se encontram neste romance ficcional para criar uma das mais belas histórias da literatura. O texto rico, não só pelo brilho de seus personagens afinal Irvin D. Yallon merece os créditos por reinventar situações da vida destes ilustres teóricos. De uma beleza única e complexidade ímpar, alegra e deprime e aprofunda nosso conhecimento do gênio, incompreendido em vida, e suas idéias para a criação de sua obra-prima: "Assim Falava Zaratustra". Indispensável pela inteligência e elegância ao tratar detalhes delicados da vida de tamanhos mestres.

Livro- A Cabana

A religião é revista por um homem que perdeu a fé após sua filha mais nova ter sido assassinada. O texto diferente da maioria que aborda este tema não força nenhuma situação ou crença, não é composto por pura falácia e sim por compreensão. A narrativa clean sem apelações é dedicada ao entendimento e não a evangelização. A opção de fazer um texto que narra os fatos como alguém que conhece o personagem e sua trajetória remonta a forma como a bíblia foi escrita e é importante para o impacto da história, onde vemos a auto-descoberta ou a redescoberta de um homem e ocasionalmente nos descobrimos e compreendemos melhor a fé ou a falta dela.

Livro- O Caminho do Poço das Lágrimas

André Vianco ficou famoso por sua série de livros sobre vampiros. O Caminho do Poço das Lágrimas marca sua estréia nas fábulas e contos familiares. Um homem e seus dois filhos estão viajando e encontram um sujeito misterioso que os previne a não sair do caminho, contudo eles não conseguem manter o curso e passam por situações difíceis para continuarem juntos e assim chegar a salva em seu destino. Mesmo sendo um conto familiar é perceptível o estilo que consagrou Vianco e o final é de emocionar até mesmo os menos sentimentais.

Livro- Coisas Frágeis

Como o título bem resume este livro trata as fragilidades da vida e como coisas tão pequenas podem destruir sonhos e desestruturar existências. Gaiman, mais conhecido por ser o criador da HQ Sandman, integra ao livro toda a dinâmica que está acostumado a fazer nos quadrinhos. Aqui temos um apanhado de contos sombrios e paradoxalmente delicados sobre pessoas comuns e extraordinárias, situações rotineiras e misticas. Para quem aprecia HQ's uma ótima pedida e para quem quer conhecer toda a maturidade do gênero, leitura obrigatória.

Anime- Shurato (1989-1990)

Mais um anime que segue os padrões estabelecidas por Cavaleiros do Zodiáco. Shurato é mais descarado no plágio, temos: as armaduras, o grupo que segue sua luta para proteger uma deus, Vishnu, situações que lembram Shun e Ikki e a mitologia, que agora é Indu ao invés de Grega. Sem nenhuma originalidade, fraco demais, personagens caricatos baseados no herói e anti-herói, diálogos simples e as armaduras desproporcionais e sem a menor graça que se tornam uma espécie de tapete mágico. Para não dizer que não há nada de bom neste anime os OVA's são bem legais e valem a pena serem vistos, mas o anime... Esqueçam!

Série- One Tree Hill (2003-2010)

Série nos moldes de Barrados no Baile, drama adolescente que acompanha a vida de Lucas, filho bastardo de Dan criado por seu tio Keith e Nathan o filho querido e rebelde. O tema segue os padrões, acompanha a evolução pela qual a geração de Barrados no Baile passou, as sub-tramas são muito relevantes à trama e ajudam a desenvolver a série que por via de regra se mostra pobre. Os atores aparentam ser mais velhos que seus personagens e isso bloqueia qualquer possivel identificação e o tempo provou a falta de criatividade para manter as tramas com um fuxo interessante restanto somente revisões de temas já desenvolvidos em outras temporadas se tornando uma espécie de Malhação americanizada.

Filme- Coração Louco (2009)

Um drama que revela o lado triste do showbiz onde nem sempre o talento supera o tempo e o amor pelo que se faz mantém um homem de pé. Jeff Bridges está sensacional neste filme, seu personagem Bad Blake é o anti-herói da música e isso o torna também icônico, seus problemas com alcóol e seu jeito bad boy são os componentes desta bomba que estoura diante de nossos olhos cegando-nos com o brilho das cenas. Maggie Gyllenhaal está belíssima como parceira de Bridges, por que dizer par romântico é desmerecer sua atuação e as canções dão a sensação de que podemos sentir os sentimentos de Blake. Sua luta para manter seu trabalho e não destruir sua vida. Muitos filmes perdem sua força com o passar dos anos, mas assim como Bridges o filme é e será sempre uma obra de arte.

Filme- Abaixo de Zero (1987)

O filme é impactante, sem falsas modéstias, sem pretensões e acima de tudo sem pudor. Jovem viciado que faz qualquer coisa para ter mais uma dose, que sem perceber leva tudo o que tem pro buraco. Robert Downey Jr. é um show a parte, o filme é dele e é ele, sem medo de fazer esta atuação brilhante e corajosa marca sua carreira desde o início com personagens controversos e polêmicos. Com uma fotografia que faz as locações parecerem mais escuras, pouco brilho talvez para lembrar a luz no fim do túnel e o roteiro baseado em um romance de Bret Easton Ellis, conhecido por ser porta-voz da geração x, que relata da maneira mais crua e cruel a vida estilo de vida criado para uma nova geração. Abaixo de Zero está acima da média no quesito filmes que envolvem drogas e assim como a temática vicia.

Filme- Um Jantar para Idiotas (2010)

Refilmagem do filme francês Les díner de cons, mantém a mesma base para a trama que o original, Tim é um aspirante à executivo que vê sua oportunidade com um investidor suiço, para que consiga sua promoção deve levar um idiota ao jantar com seu chefe e o escolhido é Barry. O que o filme perde em originalidade ganha com a presença de Steve Carell, que faz humor físico como poucos, o roteiro por ser basicamente uma cópia poderia ter aprendido com os erros do original e ter eliminado partes desnecessárias e sub-tramas para ter um resultado mais efetivo. O ritimo do filme é bom acompanha bem as piadas e os coadjuvantes servem de pano de fundo para o ator principal, que apesar de não ser Carell acaba se tornando. Comédia com momentos de humor e lições de moral interessante e familiar que segue um padrão e acerta no final.

Livro- O Pacto

Ignatius é mal visto em sua cidade por ser acusado de ter estuprado e matado sua esposa, um dia ao acordar com dois chifres na testa fica preocupado e vai procurar um médico e percebe que quando as pessoas olham para ele lhe contam as verdades escondidas no mais profundo local de seus corações. A originalidade da história e a qualidade narrativa de Joe Hill criam o clima certo para o desenvolvimento da trama, o suspense sempre inteligente que assusta não pelo excesso e sim pela qualidade. Obrigatória para todos que apreciam o gênero ou para aqueles que querem ter uma leitura que fascina.

Anime- Samurai Warriors (1988-1989)

Pegando carona no sucesso que teve Os Cavaleiros do Zodiaco veio este anime que é uma reciclagem completa do anime citado acima desde os temas, os vilões, os heróis e o contexto. Exatamente por ter uma temática e uma apresentação tão semelhantes perderam um pouco da identificação com o público, ainda ligado ao original. Não que este plágio tire toda a beleza desde anime, mas perde um pouco do brilho. è uma pena que em meio a tantas idéias boas os produtores se apegaram justamente ao outro anime, querendo fazer meramente uma continuação e não criar algo do zero.

Anime- Yu Yu Hakusho (1992-1995)

Mistura perfeita de Shonen e Shoujo, mangá masculino e feminino, a história do jovem Bad Boy que morre ao salvar uma criança de ser atropelada, mas não era sua hora de morrer e para voltar a vida deve completar algumas tarefas. O Shonen é marcante nas lutas, nos personagens emblemáticos e na comédia já o Shoujo é mais delicado e está no romance e no amadurecimento do personagem principal, que não escolhe salvar a todos a principio, mas com o tempo percebe que é a melhor opção fazê-lo. Anime complexo que acompanha a adolescência e suas dúvidas e a fase adulta com suas certezas e obrigações.

Anime- Samurai X (1996-2001)

A saga de Kenshin, um samurai que ficou conhecido como o Retalhador, em busca de redenção por seus pecados. Agora sua vida gira em torno de não mais propagar a guerra, a busca pela paz é a obrigação maior dele, mas nem sempre é possível manter a paz quando se é um samurai conhecido e os problemas o perseguem, em meio à estes problemas Kenshin conhece Kaoru, Sanosuke e Yahiko que se tornam parte de sua família. Este anime tem um contexto muito bom e uma lição de moral despretenciosa o que faz com que esta seja melhor assimilada e historicamente é perfeito tanto na reconstrução de locais quanto na criação de personagens que são baseados em pessoas reais e tem profundidade única.

Filme- Os Reis da Rua (2008)

Filmes policias que abordam a corrupção no sistema normalmente caem nas mesmas armadilhas sempre, trazer o policial mau que se torna bom ou o policial bom que não sabia que trabalhava para o policial corrupto, logo é mau também, mas o que importa não é a história em si, a forma como ela é contada é que faz toda a diferença. Os Reis da Rua tem como roteirista alguém que conhece muito bem este tipo de trama e sabe contá-la, James Elroy escreveu os livros que basearam os filmes Los Angeles- Cidade Proíbida e Dália Negra, e por isso o filme não se perde por completo. O diretor se apegou demais a Keanu Reeves e deixou de lado astros que poderiam ser melhor utilizados como o vencedor do Oscar Forest Whitaker e o vencedor do Globo de Ouro Hugh Laurie e enfatizou demais alguns pontos que não eram tão importantes. Com tantas idéias inteligentes o filme tinha tudo para ser um sucesso, mas o arroz com feijão feito pelo diretor agrada mesmo que não seja uma obra-prima.

Filme- O Estranho (1999)

O Estranho foi um dos primeiros filmes de Steven Soderbergh e traz a vingança como tema para a história que segue os passos de um ladrão que acaba de cumprir pena na Inglaterra e descobre que sua filha foi assassinada nos Estados Undidos então inicia sua jornada. A base é a mesma de muitos filmes, mas a sagacidade e acidez do roteiro e a maneira como o diretor cria este ambiente ajudam a dar consistência à trama. A história vem picada, temos diversos pedaços de um quebra-cabeça que se montam ao final brilhantemente, esta tática foi muito bem trabalhada neste filme e depois utlizada em Traffic, que rendeu fama e prêmios ao diretor. Outro detalhe essencial do filme é que nas partes que mostram o passado de Wilson, personagem de Terrence Stamp, optam por usar imagens de um filme que ator fez nos anos 60, auge de sua carreira, onde interpretava um ladrão de mesmo nome. Estranho só no título pois o conteudo é maravilhoso.

Filme- A Vida Durante a Guerra (2010)

Apesar do título este filme não mostra a guerra de forma bélica, a guerra mencionada é psicológica e sentimental, é a busca incessante do ser humano por perdão. Pequenas histórias que envolvem membros da mesma família mostram as dificuldades em perdoar e esquecer e a pessoa que mais compreende essa necessidade é um menino de treze anos que com sua inocência e carisma passa o tema com bastante ingênuidade. O roteiro é bom, mas deixa a desejar por se tornar didático demais explicando diversas vezes o que leva alguém a perdoar. O filme se torna maçante depois de algum tempo exatamente por causa disso, uma falha pequena diante de tantos acertos. Perdoar e esquecer pode ser muito difícil e tem suas consequências então veja o filme, perceba se você já está pronto para dar este passo.

Filme- Megamente (2010)

Mais uma excelente animação da dreamworks, que finalmente abandonou a sombra de Shrek e decidiu ter idéias originais. O filme é uma homenagem aos super-heróis e desde o início isto é percebido, a origem do herói e do vilão são semelhantes à origem de superman ademais diversas teorias e frases utilizadas em outros personagens vem à mente ao assistir algumas cenas. Megamente conta como o ambiente pode moldar uma pessoa tanto pro bem quanto pro mal e as possibilidades de mudança que podem ser encontradas no caminho. Quando dois sobreviventes de planetas em destruição caem na Terra um deles cai em uma casa própera, Metroman, e o outro no presidio, Megamente, dai em diante eles se tornam arqui-inimigos até que o destino muda a situção para um deles. Risadas garantidas nesta animação que homenageia os heróis humanizando o vilão.

Filme- Alien- Ressurreição (1997)

Literalmente o mais fraco da franquia. Não inova, não cria, as cenas de ação são meras repetições do que já havia sido feito nos anteriores. Após uma tentativa frustrada de suicídio Ripley tem de ajudar um grupo a escapar do alien. A sensação de maternidade que era perceptível em Alien 3 neste é mais forte principalmente através da identificação entre Ripley e Annalee. Os efeitos são melhores, devido ao avanço tecnológico não à qualidade da equipe, fazendo o alien parecer vivo o que pode render alguns calafrios, nada mais.

Filme- Alien 3 "Versão do Diretor" (1992)

Este é o filme sem edições feitas pela Fox, é claramente o filme de Fincher, é melhor e mais denso. A diferença é visível já pela duração que ganha mais trinta minutos comparado ao filme lançado no cinema. O começo e o final são diferentes e várias cenas cortadas estão aqui. O fracasso na época do lançamento é prova de que a industria cinematográfica míope atrapalha na criação do diretor. Excelente filme, recomendado a todos que gostam da quadrilogia ou gostam de uma boa ficção.

Filme- Alien 3 (1992)

O filme não foi recebido muito bem , nem pela crítica nem pelo público talvez pelos problemas que houveram durante as filmagens. A Fox queria um determinado tipo de filme, o diretor, emergente do mercado de videoclipes, David Fincher queria outro. Ripley sobrevive mais uma vez e cai em um planeta que serve de colonia penal, mas o alien veio em sua nave e volta a castigar todos que cruzam seu caminho. A essência é mais dramática e a direção se faz notar por takes rápidos e cortes precisos.

Filme- Aliens O Resgate (1986)

O primeiro filme foi um sucesso e a idéia de trazer o novato James Cameron para a franquia foi genial. O diretor não era tão famoso quanto é atualmente, mas adicionou sua criatividade e efeitos especias para fazer um alien mais realista. A trama se passa 57 anos depois do primeiro filme e o paneta onde ocorreu a batalha foi colonizado e Ripley tenta salva-los. Se aqui não existe muita criatividade na história sobra nos efeitos e cenas de ação, se não az um filme superior ao anterior pelo menos não deturpa suas idéias.

Filme- Alien- O Oitavo Passageiro (1979)

Marco para um gênero, iníci de uma sga, obra-prima de um jovem diretor. Existem muitas maneiras de explicar este filme, mas nenhuma é tão exata quanto a experiência de vê-lo. Ripley é a tenente de uma nave atacada pelo alien, parece simples demais porém garanto que não é. A idéia simples ganha peso através das imagens criadas pela visão do diretor que faz de tudo para dar identidade à película. Ridley Scott cria não só um filme de ficção ou terror, cria um thriller bem elaborado que se tornou referÊncia para uma geração.

Filme- De Volta a Casa da Colina (2007)

Sequência é sempre a mesma coisa: um caça níquel que imita de forma descarada e exagerada os acertos do filme anterior e este não tenta nem camuflar esta idéia. Em Hollywood agora está em alta empregar mitologia nas sequências para criar realidade nos filmes e assim assustador o expectador. Para este retorno a idéia é que uma estátua maligna do demônio Baphumet era a origem das atitudes de Vanacutt e dois grupos voltam à casa para se apoderarem dela. Este mal uso da mitologia estraga o filme, pessoas são más e ponto não adianta querer justificar os motivos de suas carnificinas. Os atores são péssimos, passam tantas emoções quanto um copo d'água e a sexualização é uma tentativade atender um público mais jovem. Como uma xerox que fica apagada a cada cópia que faz este filme se apaga com idéias ruins e incopetência do grupo.